Mitos e verdades

Incels unem-se para salvar conteúdo de suspeito.


Extremistas online unem-se para salvar conteúdo de suspeito

Um vídeo compartilhado em diversas comunidades online mostra como extremistas se uniram para espalhar e compartilhar músicas com letras misóginas e racistas de João Vítor Corrêa Ferreira, um dos alvos de uma operação da Polícia Federal. A ação visava os hackers que invadiram o perfil na plataforma ex-Twitter da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja.

Conteúdo extremista

Ferreira, conhecido como Maníaco, produz músicas com conteúdo repleto de discurso de ódio e apologia à violência, indo contra as políticas das principais plataformas. Apesar disso, a falha na moderação permitiu que seu conteúdo extremista permanecesse ativo mesmo após a repercussão do caso.

Salvando as músicas

Após a exposição do perfil verificado com conteúdo extremista no Spotify, os extremistas uniram forças no Telegram para salvar as músicas, comemorando a presença do cantor na plataforma. Mesmo após a exclusão do canal do cantor, os fãs se organizaram para manter e redistribuir o conteúdo por outras plataformas.

Impacto na comunidade

Maníaco é considerado um ídolo na comunidade inCel, formada por jovens com discurso de ódio contra as mulheres, responsabilizando o feminismo por suas dificuldades de relacionamento. A música que defende o assassinato de pessoas LGBTQIA+ tinha mais de 4000 ouvintes mensais no Spotify, evidenciando a influência do conteúdo extremista.

Falhas na moderação

Apesar das ações para conter a disseminação do conteúdo extremista, as músicas ficaram disponíveis em plataformas como Facebook e TikTok, demonstrando falhas na moderação dessas redes sociais.

Hackers e invasão de perfil

Os extremistas também foram relacionados à invasão da conta de Janja no ex-Twitter, onde publicaram ofensas contra a primeira-dama e ataques contra autoridades. A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em Minas Gerais e no Distrito Federal, visando as pessoas envolvidas na invasão. A investigação continua para apurar se os suspeitos agiram em conjunto para hackear o perfil.

Conclusão

O caso evidencia a preocupação com a disseminação de conteúdo extremista e a necessidade de aprimorar as políticas de moderação das plataformas online. A união de extremistas para salvar e redistribuir o conteúdo de Maníaco ressalta a importância de combater ativamente discursos de ódio e violência na internet.

FAQ

Quem é João Vítor Corrêa Ferreira?

João Vítor Corrêa Ferreira, também conhecido como Maníaco, é um cantor de músicas com conteúdo extremista, que promove discurso de ódio e apologia à violência.

O que é inCel?

InCel é uma comunidade formada por jovens com discurso de ódio contra as mulheres, responsabilizando o feminismo por suas dificuldades de relacionamento.

Fonte: [Link do vídeo original do YouTube]A influência do rap e hip hop na cultura urbana

O rap, um dos gêneros musicais mais ouvidos no Brasil, tem uma grande influência na cultura urbana, especialmente no sul do país. Nesse contexto, o músico Maníaco da Leste chamou a atenção ao ser preso sob suspeita de hackear e invadir telefones de autoridades. A repercussão desse acontecimento levantou questões sobre a influência das letras de rap e hip hop na sociedade.

A situação gerou polêmica em relação ao conteúdo das letras musicais, muitas das quais fazem apologia à violência e descrevem atos de crueldade e supostos assassinatos. Com isso, surgiram questionamentos sobre a responsabilidade das plataformas digitais que disponibilizam esse conteúdo e a necessidade de moderação de tais músicas e letras.

A abordagem do YouTube e do Facebook em relação a conteúdos violentos

Diante disso, questionou-se o porquê do perfil de Maníaco ainda estar disponível no Facebook, mesmo após ter sido removido do Instagram. Em resposta, a empresa afirmou que não permite discurso de ódio em suas plataformas e que suas políticas de moderação proíbem qualquer conteúdo que ataque pessoas com base em suas características. Destacou também que utiliza inteligência artificial e equipes humanas para detectar e remover conteúdos inadequados.

O YouTube, por sua vez, afirmou que todos os vídeos na plataforma precisam seguir suas Diretrizes de Comunidade e que utiliza sistemas inteligentes, revisores humanos e denúncias de usuários para identificar material suspeito. A empresa declarou estar analisando o caso específico apresentado pela reportagem.

As respostas do TikTok e do Telegram

Curiosamente, nem o TikTok nem o Telegram responderam aos questionamentos. A falta de posicionamento dessas plataformas levantou questionamentos sobre a postura delas diante de conteúdos que possam promover violência ou atitudes criminosas.

Conclusão e posicionamento da empresa

Diante dos acontecimentos, a discussão sobre a influência das letras de rap e hip hop na cultura urbana e a responsabilidade das plataformas digitais na moderação desses conteúdos tornou-se ainda mais relevante. A necessidade de garantir que o conteúdo disponibilizado não incentive a violência ou atos ilegais é uma questão em destaque.

A empresa Aos Fatos, responsável pelo levantamento dessas informações, buscou contato com as plataformas digitais e veiculou as respostas obtidas. Contudo, não foi possível localizar a defesa do músico Maníaco da Leste.

A influência do rap e hip hop na cultura urbana é inegável, porém, a discussão sobre a responsabilidade das plataformas digitais em relação a conteúdos violentos e ilegais continua em pauta.

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Fonte:
Aos Fatos – Disponível em: https://www.aosfatos.org/bipe/musicas-suspeito-hacker-janja/

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