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Polícia usa gás de pimenta na Alesp para conter tumulto


Polícia usa gás de pimenta na Alesp para conter tumulto

Confusão na Alesp durante discussão sobre privatização da Sabesp

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) voltou a ser foco de atenção devido a uma tumultuada discussão sobre o projeto de lei que trata da privatização da Sabesp, a empresa de saneamento básico do estado. Durante a sessão, a polícia usou gás de pimenta para dispersar os manifestantes contrários à privatização, gerando uma série de questionamentos sobre a continuidade da sessão e o acesso às galerias da Alesp.

Interrupção da sessão e confrontos

A confusão resultou na interrupção da sessão. Após um anúncio de que a mesma seria retomada em 10 minutos, a principal dúvida era se o acesso às galerias seria reaberto. A polícia alegou que havia risco de quebrar o vidro que divide a galeria do plenário, ocasionando confrontos entre manifestantes e policiais. A expectativa era de que a sessão retornasse em breve, porém com as galerias vazias devido à possibilidade de manter o acesso fechado por questões de segurança.

A tensão entre os deputados e o uso do gás de pimenta

A situação também gerou um clima tenso entre os deputados, com discussões acaloradas tanto no plenário quanto nas galerias. De um lado, deputados da base do governo e apoiadores da privatização foram chamados de bolsonaristas, devido ao apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Do outro, deputados de oposição, contrários ao projeto, também se envolveram em debates acalorados.

Com o uso do gás de pimenta, a sessão foi interrompida e os efeitos do gás se fizeram sentir até mesmo dentro do plenário, afetando deputados, jornalistas e assessores. Diante desse cenário, havia a previsão de que a sessão fosse retomada rapidamente, com possibilidade de votação imediata, mas com as galerias vazias e um esquema de segurança reforçado.

Expectativas e clima de tensão

A expectativa era de que a sessão retomasse por volta das 19h40, com a possibilidade de votação do projeto de privatização. Contudo, havia a dúvida se seria uma retomada da sessão interrompida ou o início de uma nova sessão extraordinária. A utilização desse tipo de sessão visava garantir a continuidade da votação mesmo em caso de queda de quórum, possibilitando a convocação de uma nova sessão para encerrar a votação até o horário estabelecido.

O clima de tensão ainda era evidente nas proximidades da Alesp, com manifestantes contrários à privatização se mobilizando tanto dentro quanto fora das dependências da Assembleia. A presença policial também estava mais intensa do que o normal, com barricadas e revistas em todas as entradas da casa legislativa.

Repercussões e incertezas

A situação, que se arrastava desde segunda-feira, quando houve a convocação de sessões extraordinárias para discutir o projeto de privatização, mostrava a mobilização de diferentes setores contrários à medida. Sindicalistas, movimentos estudantis e outros grupos contrários à privatização se fizeram presentes tanto dentro quanto fora da Alesp, mesmo com as restrições de acesso e um forte policiamento.

A utilização de força policial e o uso de gás de pimenta para dispersar os manifestantes gerou questionamentos sobre a segurança e a liberdade de manifestação dentro da Alesp. As divergências entre os deputados também foram evidenciadas, mostrando um cenário complexo e polarizado em relação à privatização da Sabesp.

Após a confusão, a expectativa era de que a sessão fosse retomada em breve, mas com muitas incertezas em relação ao clima interno, à segurança reforçada e ao acesso às galerias. A votação do projeto de privatização ainda era uma incógnita no cenário de confronto e tensão que se estabeleceu na Assembleia Legislativa de São Paulo.

FAQ

Qual era o motivo da discussão na Alesp?

A discussão estava centrada em um projeto de lei que tratava da privatização da Sabesp, empresa de saneamento básico do estado de São Paulo.

Como a confusão foi causada?

A confusão teve início quando a polícia usou gás de pimenta para dispersar manifestantes contrários à privatização, o que gerou inquietação e confrontos.

Qual era a expectativa após a confusão?

Após a confusão, a expectativa era de que a sessão fosse retomada em breve, porém, havia muitas incertezas em relação à segurança e acesso às galerias.

Conclusão

A confusão na Alesp durante a discussão sobre a privatização da Sabesp evidenciou um cenário complexo e polarizado entre deputados, manifestantes e a polícia. A utilização de gás de pimenta para conter os manifestantes gerou questionamentos sobre liberdade de manifestação e segurança dentro da casa legislativa. A expectativa em relação à retomada da sessão e à votação do projeto de privatização permanecia incerta em meio ao clima tenso e as incertezas quanto ao acesso às galerias. A situação continua a mobilizar diferentes setores contrários à medida, demonstrando a importância do debate e os desafios enfrentados em relação à privatização da Sabesp.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Zh0ZGS2ABDw

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37 Comentários

  1. "PM usa spray de pimenta contra manifestantes"… Manchete verdadeira: Manifestantes promovem quebradeira e agridem PM que revida com spray de pimenta. Depois não chorem porque ninguém confia em vcs jornalistas profissionais.

  2. NÃO FORAM PRESOS, PORQUE NÃO ESTAVA COM A BIBLIA NAS MÃOS, E NEM CANTADO O HINO NACIONAL, ENTAO IA SER CHAMADO DE TERRORISTAS, E O ALEXANDRE DE MORAES, PRENDER POR 17 ANOS, MAIS, COMO OS JORNALISTAS MILITANTES, CHAMADO DE ESTUDANTES, ISSO JA MOSTRA, QUE É POLÍTICA, CONTRA A DIREITA.

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