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Ramagem usou Abin para espionagem na PF, diz Alexandre.


1. Ministro autoriza operação de busca e apreensão contra ex-diretor da Abin

O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou uma operação de busca e apreensão contra o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, atualmente deputado federal pelo PL, e policiais federais envolvidos em um esquema de espionagem ilegal.

2. Espionagem ilegal e monitoramento de autoridades

A Polícia Federal apontou que a Abin monitorou autoridades, como ministros do STF, jornalistas, advogados e policiais, durante a gestão de Ramagem. Além disso, a agência foi utilizada para vigiar a promotora responsável pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e para elaborar relatórios a favor dos senadores Flávio Bolsonaro e Renan Bolsonaro.

3. Organização criminosa e investigação em andamento

Na decisão, Alexandre de Moraes apontou a existência de uma organização criminosa com o intuito de monitorar ilegalmente pessoas e autoridades públicas. Além de Ramagem, a operação mirou outras 11 pessoas ligadas ao esquema de monitoramento, as quais foram afastadas de seus cargos.

4. Manifestação favorável do procurador-geral da República

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, manifestou-se a favor das buscas, ressaltando a existência de uma “Abin paralela” utilizada para colher dados sensíveis sobre autoridades e agentes políticos.

5. Conclusão

O monitoramento ilegal realizado pela Abin prejudicou a privacidade e segurança de diversas autoridades. A operação de busca e apreensão e a manifestação favorável do procurador-geral da República são passos importantes para a investigação e responsabilização dos envolvidos nesse esquema de espionagem ilegal.

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FAQ

Qual foi o motivo da operação de busca e apreensão autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes?

A operação foi autorizada devido ao monitoramento ilegal realizado pela Agência Brasileira de Inteligência durante o governo de Jair Bolsonaro, que envolveu autoridades, jornalistas, advogados e policiais.

Quais as medidas adotadas após a operação?

Além de afastar os envolvidos de seus cargos, eles foram proibidos de acessar as dependências da Polícia Federal, manter contato com demais investigados e se ausentar do Distrito Federal sem autorização, além de terem perdido o acesso aos sistemas da PF.

Fonte: Conjur

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