Economia

Siderúrgicas retomam pressão contra o aço importado


Siderúrgicas Brasileiras Buscam Soluções para o Avanço das Importações de Aço

As siderúrgicas no Brasil estão enfrentando desafios com o aumento das importações de aço em 2023, e esses desafios continuam em 2024. Para combater essa situação, as empresas do setor estão tomando medidas concretas. Um exemplo é a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que protocolou duas petições no Departamento de Defesa Comercial (Decom), em Brasília, visando uma potencial abertura de processo antidumping contra material oriundo da China.

As Petições da CSN

As petições protocoladas pela CSN visam as importações de folhas metálicas (produtos estanhados e cromados) e aço pré-pintado. Essas petições aguardam análise do órgão. A CSN é a única fabricante do país de folhas metálicas, com produção na usina de Volta Redonda (RJ), e também fabrica aço pré-pintado em Araucária (PR).

Impacto das Importações

A entrada forte de aço estrangeiro no país tem impactado diferentes produtos fabricados pela CSN, como chapas zincadas utilizadas em automóveis e bens eletrodomésticos, bem como folhas metálicas e aços pré-pintados. Além da CSN, o Instituto Aço Brasil também está aumentando a pressão sobre o governo federal para a aplicação de uma alíquota emergencial de 25% sobre todos os tipos de produtos siderúrgicos importados, principalmente da China, Rússia e Coreia do Sul.

Aumento das Importações

De janeiro a novembro, houve um crescimento significativo nas importações de alguns tipos de aço, chegando a 232% em comparação com o mesmo período de 2022. Apesar das importações de aço semi-acabado (placas e tarugos), o volume de aços laminados aumentou em 38% na mesma base de comparação. No total, as importações totais de aço pelo Brasil somaram 4,51 milhões de toneladas, representando um aumento de 49,9% em relação ao período anterior.

Apelo por Mudanças

O Instituto Aço Brasil formalizou seus pleitos na Câmara de Comércio Exterior (Camex) em outubro passado, abrangendo produtos laminados a quente e a frio, chapas zincadas, chapas tipo galvalume e aços longos. No entanto, até o momento, não houve avanços significativos nesse sentido.

FAQ

Por que as siderúrgicas estão enfrentando um aumento nas importações de aço?

O aumento das importações de aço se deve a diversos fatores, incluindo demanda interna, custos de produção e competitividade no mercado internacional.

Quais as medidas que as siderúrgicas brasileiras estão tomando para lidar com essa situação?

As siderúrgicas estão buscando a abertura de processos antidumping e pressionando o governo federal para a aplicação de alíquotas sobre os produtos siderúrgicos importados.

Conclusão

O aumento das importações de aço está impactando significativamente as siderúrgicas brasileiras, levando-as a buscar soluções para proteger a indústria nacional. As petições da CSN e o apelo do Instituto Aço Brasil refletem a urgência de medidas para garantir a competitividade e sustentabilidade do setor no país.

Siderúrgicas pressionam governo sobre importações de aço

As siderúrgicas no Brasil estão pressionando o governo quanto às importações de aço, as quais, segundo estimativas, prejudicaram as vendas do setor em mais de 1 milhão de toneladas no país. A principal razão apontada é a baixa alíquota de proteção local (10,8%), além de subsídios do governo chinês e a prática da China de exportar grandes volumes de aço, representando cerca de 70% das importações brasileiras.

Diante desse cenário, empresas como CSN e entidades como o Aço Brasil têm buscado a elevação das tarifas de importação, visando proteger a indústria nacional. Isso envolve pleitos para aumentar as tarifas sobre produtos siderúrgicos específicos, como estanhados, cromados e pré-pintados.

Nesse contexto, algumas siderúrgicas já anunciaram a paralisação de unidades de produção e postergação de investimentos, aguardando medidas do governo para lidar com a situação. O prazo para alguma ação governamental é aguardado para o final do mês.

Impacto das importações e ações das empresas

O impacto das importações de aço tem levado as siderúrgicas a tomarem medidas drásticas, como a paralisação de unidades e o adiamento de investimentos. A falta de uma resposta rápida do governo tem gerado incertezas no setor, levando empresas como a Gerdau, ArcelorMittal, Usiminas e Aperam a tomarem ações preventivas para mitigar os efeitos das importações chinesas.

Segundo informações, as siderúrgicas têm buscado alinhar suas demandas com medidas adotadas por outros países, como os Estados Unidos, a União Europeia e o México, que aplicaram tarifas mais elevadas sobre as importações de aço chinês.

FAQ

Por que as siderúrgicas estão pressionando o governo?

As siderúrgicas estão pressionando o governo devido ao impacto negativo das importações de aço, principalmente da China, que têm reduzido as vendas do setor no Brasil.

Quais são as ações tomadas pelas empresas?

Algumas siderúrgicas têm anunciado a paralisação de unidades de produção, o adiamento de investimentos e a busca por medidas que possam compensar os efeitos das importações de aço.

Conclusão

A pressão das siderúrgicas sobre o governo em relação às importações de aço tem evidenciado a necessidade de medidas para proteger a indústria nacional. As ações das empresas refletem a urgência em lidar com os impactos das importações, aguardando uma resposta efetiva por parte do governo para garantir a competitividade do setor no mercado nacional.

Fonte: InfoMoney

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