O que veremos neste artigo:
Início da erupção vulcânica na Islândia
N a noite de segunda-feira (18), autoridades relataram o começo da erupção vulcânica na península de Reykjanes, na Islândia. Registrado através de vídeos aéreos, o fenômeno da natureza já era aguardado há cerca de um mês por conta dos inúmeros abalos sísmicos registrados no local, tanto é que a cidade mais próxima, Grindavík, com 4 mil habitantes, já tinha sido evacuada por segurança.
Entenda o início da erupção
Oficialmente, o vulcão da Islândia entrou em erupção às 19h, segundo relatório do Gabinete de Meteorologia da Islândia (IMO). O pico da atividade vulcânica foi registrado durante a madrugada, quando cerca de 100 a 200 metros cúbicos de lava foram lançados na atmosfera por segundo — este é o maior volume já relatado nos últimos anos no país. Foram contabilizados mais de 320 terremotos, sendo que o mais forte marcou 4,1 pontos na Escala Richter.
Neste cenário, as novas imagens áreas mostram a ocorrência de três diferentes fontes de erupção. Diferente das erupções tradicionais, não existe um vulcão clássico, aquele em cone, que está gerando todo o desastre natural. Na verdade, o magma vaza para a superfície através de uma erupção fissural, também conhecida como fissura vulcânica. Até o momento, não se sabe completamente quais foram os danos provocados pela erupção na península de Reykjanes. No entanto, os aeroportos na Islândia estavam operando nesta manhã, mesmo que com atrasos.
Mais erupções são esperadas na Islândia?
No momento, a erupção acontece majoritariamente na cratera Sundhnúksgíga, onde está perdendo força. No entanto, as autoridades não consideram a situação controlada. “Há uma probabilidade de que mais aberturas possam se formar ao longo da fissura original, mais ao norte ou ao sul”, afirma o IMO. Se isso acontecer, haverá pouco tempo para adotar medidas de segurança. Em relação ao início da atual erupção, entre os primeiros sinais e a lava começar a aparecer, foram cerca de 90 minutos. Vale lembrar que esta é a quarta erupção registrada na península de Reykjanes nos últimos anos.
Antecedentes de Reykjavik
Vale lembrar que esta é a quarta erupção registrada na península de Reykjanes nos últimos anos. Na história recente, o fenômeno aconteceu pela primeira vez em março de 2021. Poucos meses depois, a situação foi repetida em agosto de 2022 e julho de 2023. A situação na Islândia em relação ao vulcanismo é, no mínimo, complexa. Isso porque a ilha tem 33 sistemas vulcânicos ativos, sendo este o maior número da Europa, o que supera até a Itália.
FAQ
Perguntas frequentes sobre a erupção vulcânica na Islândia:
1. Quais medidas de segurança estão sendo adotadas pela população local?
Por medida de segurança, a cidade mais próxima, Grindavík, foi evacuada. Além disso, as autoridades estão monitorando de perto a situação e alertando a população sobre qualquer mudança na atividade vulcânica.
2. As erupções anteriores na península de Reykjanes causaram grandes danos?
As erupções anteriores na península de Reykjanes não causaram grandes danos, porém é importante ressaltar que a situação atual é monitorada de perto pelas autoridades para garantir a segurança da população.
3. As erupções vulcânicas na Islândia podem afetar voos internacionais?
Até o momento, os aeroportos na Islândia estão operando, apesar de alguns atrasos. A fuligem e a fumaça não comprometem tanto a visibilidade no espaço aéreo, mas as autoridades continuam monitorando a situação.
Conclusão
A erupção vulcânica na península de Reykjanes, na Islândia, é um fenômeno natural que está sendo acompanhado de perto pelas autoridades. Com o histórico de atividade vulcânica no país, a população e os órgãos responsáveis estão preparados para lidar com a situação e adotar as medidas de segurança necessárias. Ainda que as erupções anteriores não tenham causado grandes danos, é importante permanecer vigilante e seguir as orientações das autoridades. O monitoramento constante da atividade vulcânica é essencial para garantir a segurança de todos os envolvidos.