Mitos e verdades

Vacina Pfizer bivalente pediátrica circula


Pedidos de vacina pediátrica bivalentes fazem circular informações enganosas

Recentemente, circularam pelas redes sociais algumas publicações enganosas que compartilhavam a bula da vacina bivalente da Pfizer, insinuando que seria direcionada para uso pediátrico, ou seja, para crianças com idade entre 6 meses e 4 anos e 11 meses. Essa vacina foi incluída no PNI (Programa Nacional de Imunizações) no início de janeiro deste ano. Porém, tais publicações confundiam as informações presentes na bula da versão bivalente com aquelas relacionadas à versão pediátrica do imunizante.

As diferenças entre as vacinas bivalente e pediátrica

A vacina bivalente da Pfizer, conforme aponta a bula, oferece proteção contra a cepa original e as sublinhagens BA.4/BA.5 da variante Ômicron do vírus Sars-Cov-2. Entretanto, a dosagem e características da vacina para crianças entre 6 meses e 4 anos e 11 meses são distintas:

A vacina pediátrica é monovalente, focada na cepa original do vírus Sars-Cov-2. Além disso, a tampa do frasco do imunizante destinada a essa faixa etária é de cor vinho, em oposição à tampa cinza presente na vacina bivalente. A dosagem aplicada nessa faixa etária é de 3 mcg, enquanto a versão bivalente (destinada a pessoas com idade superior a 12 anos) possui dosagem de 30 mcg.

Inclusão no Programa Nacional de Imunizações

Em 1º de janeiro de 2024, as crianças com mais de 6 meses e menos de 5 anos foram incluídas no PNI, com recomendação do Ministério da Saúde de que a primeira dose seja aplicada aos seis meses de idade, a segunda aos sete meses e a terceira aos nove meses, mantendo um intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira doses. A Anvisa também aprovou uma atualização da vacina monovalente para a variante XBB 1.15, que também pode ser utilizada em crianças dessa mesma faixa etária.

Doses de reforço e orientações adicionais

Crianças com menos de 5 anos que receberam as três doses recomendadas do imunizante em 2023 não precisarão repetir as doses neste ano. Além disso, apenas crianças que integram grupos prioritários, como imunocomprometidos, comorbidades e deficiência permanente, receberão uma dose de reforço. A bula da vacina bivalente enfatiza que o imunizante não é recomendado para crianças com menos de 12 anos, com a Anvisa liberando seu uso em crianças com mais de 5 anos somente como dose de reforço. O Ministério da Saúde reforçou a segurança e eficácia da vacina da Pfizer para as crianças, salientando a importância da imunização diante do elevado risco de morbimortalidade pediátrica por covid-19.

Conclusão

A diferença entre as vacinas bivalente e pediátrica da Pfizer é crucial e merece atenção para evitar informações enganosas. É fundamental seguir as orientações dos órgãos de saúde e estar ciente das especificidades de cada imunizante, garantindo a proteção adequada para as crianças.

FAQ

Qual a diferença entre a vacina bivalente e a vacina pediátrica da Pfizer?

A vacina bivalente da Pfizer oferece proteção contra a cepa original e as sublinhagens BA.4/BA.5 da variante Ômicron do vírus Sars-Cov-2, com dosagem de 30 mcg, destinada a pessoas com idade superior a 12 anos. Já a vacina pediátrica é monovalente, focada na cepa original, com dosagem de 3 mcg, e é destinada a crianças entre 6 meses e 4 anos e 11 meses.

Quais são as orientações para a inclusão da vacina pediátrica no PNI?

O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da primeira dose aos seis meses de idade, a segunda aos sete meses e a terceira aos nove meses, com intervalos de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira doses. A Anvisa também aprovou uma atualização da vacina monovalente para a variante XBB 1.15, que pode ser utilizada em crianças dessa faixa etária.

Quem deve receber doses de reforço?

Crianças com menos de 5 anos que tenham recebido as três doses recomendadas do imunizante em 2023 não precisarão repetir as doses neste ano. Já as crianças com comorbidades e deficiência permanente, compreendidas nos grupos prioritários, receberão uma dose de reforço.



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